12 semanas e 6 dias, ou 12 semanas e 1/2 com margem de erro de 3 dias???

Hoje finalmente fizemos o 2º ultrassom. Mais uma vez as vovós estavam presentes, Chegamos no horário, mas a ansiedade parece atrasar tudo... Conversa vai, conversa vem e finalmente nos chamaram. Já dentro da sala entregamos o DVD para gravação (depois uma peregrinação para localizar EXATAMENTE o que eles pediram) recebí a noticia de que o tal ainda estava errado. Ô vida, e agora? Corre na banca de jornais (Como assim, depois de 6 lojas especializadas tinha ali na banquinha???). Depois dos 3Vs, minha volta ao laboratório foi mais ou menos assim:

Alguns segundos com umas 9 mulheres me olhando e tentando entender o que tinha acontecido, volta para a corrida e entro esbaforido na sala. Ufa, deu tempo. Finalmente começa o exame e olha o bebê aí:

Na hora do exame, apesar do chocolate prévio ele tava beem preguiçoso. Depois de umas chacoalhadas, deu uma boa espreguiçada e se posicionou para as medições: com 13 semanas, o bebê está com 64g, pouco mais de 7cm e já tem impressões digitais. Ainda não foi possível saber o sexo. Para isso teremos que esperar mais um mês. 

E o tempo parece se arrastar...

Coisas de mulher

Sempre achei incrível a relação mulheres x banheiros. Normalmente elas se juntas em grupos de no mínimo duas e lá se vão longos 10 minutos. Para nós homens isso é uma eternidade e é no mínimo curioso. 

Como nós imaginamos...

O motivo dessa demora pra mim parecia uma incógnita. Bem, parecia... Ontem, por uma emergência precisei levar a Juju (nossa sobrinha de 2 anos e meio) ao banheiro. Passado o pânico inicial (será que existe alguma lei federal à respeito disso?) ví que não tinha jeito. Feitos os procedimentos básicos de forração, abaixa a calça, segura, dá uma balançadinha na criança (tá, isso é por força do meu hábito), ajeita tudo, abaixa a tampa, tchau pro xixi, lava a mão.  

É muito importante que tudo esteja bem seguro!

Tudo pronto? Que nada. Onde já se viu sair do banheiro sem uma conferida no espelho? Ajeita a saia, o cabelo e... pronto, agora sim. Quanta vaidade dessas mulheres...

Dia dos Pais

Confesso que tive dificuldades em fazer este post. Só depois percebi que essa dificuldade se deve unicamente pela minha falta de prática na função. Só agora estou entendendo o que realmente é ser pai.

Onze semanas. O bebê está do tamanho do meu polegar.

Copiar simplesmente algo de algum site não seria usar o bom senso, como devo usar em tudo aquilo que vou fazer.

Pensei em contar alguma história da República Saudades da Mamãe, de como ela era organizada ou de como o boxe era usado para solucionar problemas internos na casa, mas não achei isso muito educativo.

O controle remoto é um ótimo despertador. Tente mudar de canal...

Usar clichês nem pensar. Eu tinha que ser inovador e esforçado como ele foi com os Suecos, na fábrica de elevadores ou até na de balanças.

Sofri mais que suvaco de aleijado pensando em algo que poderia ser legal. Imaginei até que poderia ser culpa da Gina essa dúvida sobre o que escrever.

Não se engane. Gina Lollobrigida era capaz de coisas terríveis.

Só depois de muita ginástica percebi que já tenho algumas coisas de pai como meu lugar certo no sofá, mas ainda não descobri a arte em dormir sentado ali. Sendo pai de um feto de 11 semanas, já tenho muito orgulho do nosso bebê. Acompanho seu desenvolvimento, conversamos bastante, ouvimos música, mas o caso é que ainda não precisei acordar no meio da noite por causa do choro. Nunca precisei chamar atenção pela bagunça ou ser desafiado a arrumar uma bexiga estourada. A verdade é que tenho muito orgulho do meu pai, de sua história e sua trajetória. E foi vendo tudo isso que estou formando a minha história com a minha família. Pai, obrigado pelo exemplo e um feliz dia dos pais!

Tá enjoando?

No início da gravidez é normal que a mãe sofra com terríveis enjoos. Durante os anúncios, ouvimos de mamães e papais experientes vários relatos. Algumas mães nunca tiveram, outras tiveram demais. Algumas com vômito e outras que se especializaram em parar o carro em segundos.

Que dó, que dó, que dó...

Semana passada tivemos mais uma consulta, e diante das queixas da mamãe Nívia (Blog da Ní), a médica nos deu uma notícia que ao menos amenizou nossa preocupação. Primeiro: que estes sintomas costumam passar após o 3º mês. Segundo: que esse mal estar é causado pelo hormônio hCG, aquele mesmo que é detectado nos teste de gravidez. 

Não se sabe ainda o porque disso, mas já está comprovado que mulheres com mais enjoos estão menos propícias em sofrer abortos, partos prematuros e a dar a luz a bebês com baixo peso. Vale lembrar que as probabilidades são menores, mas claro que não é uma regra.

Diante da judieira que é ver a mamãe passar por isso todos os dias (somado à problemas de estomago. Ô dó...), resolví pesquisar formas de amenizar os sintomas:

- Alimente-se a cada duas horas.
- Coma pequenas porções.
- Evite alimentos gordurosos, pois são de difícil digestão.
- Coma biscoitos de água e sal para aliviar o mal-estar.
- Evite alimentos muito condimentados.
- Comer alimentos ricos em vitaminas do complexo B pode diminuir a náusea.

- Reduza o uso de temperos com cheiros muito forte como o alho.

- Evite deitar logo após comer.

- Fundamental que esteja bem hidratada. Às vezes, água pode aumentar o enjoo. Tente colocar uma fatia de limão na água que irá beber.

- Gelo ou sorvete costumam ajudar.

Lí bastante sobre o uso de gengibre e o melhor de todos, que acho que ela vai gostar: durma bastante. Quem sabe dá certo!

Pais com açúcar

 Já diz o ditado que os avós são pais com açúcar, e eu realmente acredito nisso. Me lembro dos meus avós desde sempre nos mimando. Na casa de vó sempre podia tudo, por mais que pai e mãe dissessem que não.

Lembro do vô Zico, corinthiano e praticante de cooper pelo quarteirão, com a sua risada frouxa sempre contando suas histórias sentado na poltrona de balanço. Adorava novela, seus discos do Nelson Gonçalves, uma boa festa e um carteado.

A vó Ângela que no alto dos seus 1,5m abrigava a família toda embaixo da asa. Orgulhosa de seus, até então, 6 filhos, 18 netos e 3 bisnetos. Nunca deixava faltar as balas de leite e o Guaraná Baré. Fazia um pernil e um croquete...humm!

Desafio do dia: convencer sua avó que você está sem fome.

Do lado da minha mãe, o vô João, de quem puxei a habilidade pras minhas gambiarras e de se sentar sobre os calcanhares. Podia passar horas na mesma posição. Coisa que só ví alguém fazer igual dentro de academias. Tinha uma receita quase secreta de kibe, que por mais que tentamos nunca conseguimos copiar seus "punhados" de cada ingrediente.

Por fim minha vó Alice, que está toda radiante com o segundo bisneto. Cozinheira de mão cheia e sempre me esperando com um cafézinho passado na hora. Para acompanhar, um bolinho de fubá ou bolachinhas. E no almoço ou jantar, bife coberto com queijo.

Lucas Silva e Silva e seu avô mestre nas gambiarras.

Tenho ótimas lembranças de todos eles e tenho a honra de dizer que além de curtí-los, pude "dividí-los" com os amigos, assim como também adotei o vô do amigo que sempre tinha sorvete no congelador, a vó do outro nos proibindo de fazer o churrasco em plena quaresma, o vovô com seus ensinamentos e outros que vamos agregando ao longo do tempo. 

Para o bebê prometemos que terá garantido as avós postiças, que tão logo ficaram sabendo da gravidez já estão se empenhando em tricotar sapatinhos e roupinhas. Das avós e do avô de verdade, garanto que terá avós hi-tech, com seus celulares e computadores pra não perdê-lo de vista e a julgar pelo que já vimos, a vantagem de serem igualmente carinhosos aos meus, com suas caminhadas pra ver os au-aus e cocós, os colos na hora do sono, as risadas no hora dos mau-feitos...

Aos avós de verdade, às avós postiças, às tias-avós nossos parabéns e obrigado por participarem conosco desse momento tão importante!

O início

Amigos, inicio hoje minhas postagens. Quero dividir aqui ao menos um pouco de nossa alegria em sermos pais pela primeira vez. Nossas dúvidas, alegrias, surpresas e dicas.

Há menos de um mês tivemos a alegria de receber uma das melhores notícias de nossas vidas. A partir daí parece que o tempo parou e a ansiedade parece não ter fim. E logo de cara os instintos parecem falar mais alto: de uma hora para outra mudamos hábitos e atitudes. Dirigimos melhor e cheguei logo de cara ao ponto depois de um susto me posicionar na frente da barriga da mamãe Nívia (Blog da Ní). 

Já fizemos a primeira consulta e o primeiro ultrassom. Nele estávam presentes as duas vovós. E pra quem nunca passou por isso, o primeiro ultrassom é mais ou menos assim:

A verdade é que vemos muito pouco no primeiro exame, mas conseguimos ver e ouvir os batimentos cardíacos do bebê, e é muito emocionante. O que vemos é isso:

Como vimos...

e como realmente estava!

E esse é só o começo...